sexta-feira, 28 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Antonio Villeroy na linha de frente
Trabalho novo do conhecido compositor esbanja talento
Não é de hoje que o gaúcho Antonio Villeroy vem embalando a criação musical brasileira. Compositor de mão cheia, notabilizou-se por produzir canções –que não raro deságuam em sucessos- para uma penca de estrelas da MPB, como Maria Bethânia, Ivan Lins, Paula Lima e em especial Ana Carolina.
A trajetória que levou o ainda menino Totonho à música –ganhou o primeiro violão aos treze anos- no Rio Grande do Sul natal, passou por idas e vindas ao Rio de Janeiro, pela produção do principal festival de música brasileira na Europa, palcos e bares espalhados pelo mundo, discos independentes, muito trabalho e perseverança. Agora, com as bênçãos da gravadora Biscoito Fino e toda a estrutura que sempre mereceu, está aí, lançando “José”. Com co produção a cargo de Torcuato Mariano, Antonio Villeroy construiu um belo disco, onde arranjos delicados e bem cuidados –dediquem uma atenção as linhas dos violões- dão contorno harmônico às doze faixas, que trazem pitadas de diversos estilos e particularidades da rica música brasileira. E para quem conhece seu trabalho apenas nas vozes de terceiros, certamente terá a agradável surpresa de saber que o competente compositor também é um baita cantor.
No sul, há um bordão que diz: “E agora, José?” Nesse caso podemos dizer com toda satisfação: “E agora, é José!”
terça-feira, 25 de maio de 2010
Antonio Villeroy vai do samba à milonga
Gaúcho, de São Gabriel, no interior do estado, mais conhecido por alguns dos sucessos que emplacou na última década na garganta de Ana Carolina, Antonio Villeroy mostra em seu novo disco, "José" (Biscoito Fino), que é daqueles (bons) compositores de difícil classificação. Sim, há no repertório - todo dele, com a exceção de uma versão intimista de "Felicidade", de seu conterrâneo Lupicínio Rodrigues - uma ou outra balada pop mais derramada, incluindo "Aqui", esta em parceria com a sua principal intérprete, mas sambas com um pé na sutileza da bossa nova respondem por quase metade do disco. Na outra parte, ele ainda transita com segurança por milonga, tango e canção pop.
O samba "Recomeço", no qual o compositor tem como convidada a cantora Maria Gadú, oferece um bom exemplo do talento de Villeroy. Com levada bossa-novista e belo arranjo de sopros (assinado pelo saxofonista e flautista Eduardo Neves), ele consegue soar original num campo mais que batido. O mesmo acontece em outro samba, "A flor que eu te dei", com participação da cantora Teresa Cristina e do gaitista Gabriel Grossi, em outro forte arranjo de sopros que traz ecos do samba-jazz.
Essa veia do samba se dá bem com o sotaque mais sulista, fronteiriço de Villeroy, que assume suas raízes em "El guión" (parceria com o jazzman americano Don Grusin e com outro compositor gaúcho, Bebeto Alves), uma milonga com letra em espanhol.
Arranjos e o ótimo time de instrumentistas que se alternaram no estúdio - incluindo ainda Jaques Morelenbaum (violoncelo), Nicolas Krassik (violino), Torcuato Mariano (guitarra e coprodução), Paulo Braga (bateria) e David Feldman (piano) - mostram que não existem fronteiras para a música de José Antonio Franco Villeroy.
O samba "Recomeço", no qual o compositor tem como convidada a cantora Maria Gadú, oferece um bom exemplo do talento de Villeroy. Com levada bossa-novista e belo arranjo de sopros (assinado pelo saxofonista e flautista Eduardo Neves), ele consegue soar original num campo mais que batido. O mesmo acontece em outro samba, "A flor que eu te dei", com participação da cantora Teresa Cristina e do gaitista Gabriel Grossi, em outro forte arranjo de sopros que traz ecos do samba-jazz.
Essa veia do samba se dá bem com o sotaque mais sulista, fronteiriço de Villeroy, que assume suas raízes em "El guión" (parceria com o jazzman americano Don Grusin e com outro compositor gaúcho, Bebeto Alves), uma milonga com letra em espanhol.
Arranjos e o ótimo time de instrumentistas que se alternaram no estúdio - incluindo ainda Jaques Morelenbaum (violoncelo), Nicolas Krassik (violino), Torcuato Mariano (guitarra e coprodução), Paulo Braga (bateria) e David Feldman (piano) - mostram que não existem fronteiras para a música de José Antonio Franco Villeroy.
Por Antônio Carlos Miguel
sábado, 22 de maio de 2010
Simplesmente José
Com o disco novo praticamente pronto - exceto certa esperada parceria da qual sairia o título - Antonio Villeroy chegou à conclusão de que irira batizá-lo com o prórpio nome, JOSÉ.
Para isso, só flatava o principal: compor a faixa para contar a história. "Na verdade a canção foi feita depois que o cd estava pronto", revela o cantor e compositor gaúcho.
Como intérprete, Villeroy vem sendo objeto de aposta de algumas emissoras de rádio com a clássica Felicidade, do conterrâneo Lupicínio Rodrigues. A canção está no álbum em que ele assina, sozinho, oito das 12 faixas, incluindo a bônus, Gramado Suplementar.
Entre as canções que Villeroy acredita ter maior potencial radiofônico estão Recomeço e Um e dois, também de lavra própria. "Ambas estão dento do espírito da arte final do disco", justifica o cantor, compositor de grande sucessos da mineira Ana Carolina. Os dois se tornaram parceiros em Belo Horizonte ne época em que ela fazia shows na noite.
Além de ganhar o nome de batismo de José Antonio Villeroy, o discoé uma referência ao ídolo Carlos Drummond de Andrade, presença marcante na formação do compositor. "E agora você/ Sua tribo cadê/ Onde vai seu amor/ O seu tempo chegou/ Você tem a palavra/ E o que pensa em dizer/ Agora é você", dizem os versos de E agora você? canção síntese assumidamente inspirada no poeta mineiro.
"A humanidade está exatamente na linha do poema da Drummond: José é o homem comum, pode ser tanto o personagem bíblico como o José ghost writer, o José milionário, o José operário ou o José que está na Internet escondido atrás de um codinome. Enfim, esse José é o cara que está na praia, olhando para o mar, esperando ver gaivotas e encontra umas garrafas pet boiando na água. E agora, José? E agora, você? Que atitude nós temos de tomar?”, afirma o cantor. De acordo com ele, o fio condutor do álbum acaba na pergunta-chave, passando por várias inquietações e maneiras de ver o amor e os relacionamentos. “Há um José que perpassa todo o disco”, resume.
COPA
Depois de Porto Alegre, onde estreou o show de lançamento de José, Antonio Villeroy se prepara para levá-lo ao Teatro Rival, no Rio de Janeiro, em 2 de junho. Estão previstos eventos promocionais em lojas até a Copa do Mundo, quando o mercado musical interromperá as atividades. “Depois da Copa, vamos continuar com apresentações no Recife, em Salvador, Vitória e em Belo Horizonte também”, lista. O cantor vem do bem-sucedido Sinal dos tempos, em que interpreta sucessos que ganharam o Brasil, divulgados principalmente por cantoras. Por ter sido o primeiro disco dele com boa distribuição, a cargo da Warner Music, o anterior, lançado no fim de 2006, não lhe trouxe maiores exigências. “A responsabilidade é inerente ao que faço. Ou seja, temos de andar para a frente, temos de ir melhorando. Acho que consegui isso em José, na elaboração da própria composição. Acho que consegui dar um passo à frente ao me tornar mais rigoroso e, dentro desse rigor, ser um pouco mais econômico. Obtive um resultado na relação da forma e do conteúdo, da melodia com a letra”, discursa Villeroy.
O gaúcho está consciente de ter superado trabalhos anteriores, o que se nota, principalmente, em canções como Recomeço e Um e dois, que ele julga sintetizar o avanço de sua linguagem. Isso acabou se refletindo na concepção do disco como um todo. “Acabou ficando um CD mais econômico nos arranjos”, acredita, lembrando que, antes de iniciar o trabalho, estava fazendo o show Além de paraíso, de sonoridade mais pop – com direito a acordeom, guitarra, violão e cavaquinho, com uma parte dedicada ao samba. “Era show para
dançar”, explica. O movimento, observa, seria lançado pela série Cantautor, que ele criou no próprio selo. No entanto, a convite da Biscoito Fino, Villeroy acabou levando José para a gravadora independente carioca.
A jovem cantora Maria Gadú faz participação especial em José, CD de Antonio Villeroy. Promotor de já famoso sarau mensal em sua casa, no Rio de Janeiro, onde trava contatos com artistas, Antonio Villeroy mantém, em seu novo disco, a proximidade com jovens intérpretes. Convidou, por exemplo, a novata Maria Gadú para dividir com ele Recomeço.
"Comecei a compor pensando no disco dela, mas ao mesmo tempo a música falava de uma situação minha. Portanto, enquanto não resolvi a minha situação, não acabei a música. Quando finalmente ficou pronta, o disco dela já estava na rua", revela. “Mas achei que seria justiça trazê-la para cantar comigo em meu disco”, acrescenta.
Teresa Cristina, cujo crescimento como cantora ele diz estar acompanhando, divide com Villeroy o samba-canção A flor que eu te dei, que conta com a participação do gaitista Gabriel Grossi. Já a parceira mais constante, Ana Carolina, comparece discretamente, fazendo efeitos de voz e vocais em Ouro, a densa faixa que abre o disco. produzido em parceria com Torcuato Mariano, José conta com uma milonga no repertório. Verdade seja dita, em leitura que foge propositalmente à origem gaúcha do autor.
Ailton Maggiole - Estado de Minas
Para isso, só flatava o principal: compor a faixa para contar a história. "Na verdade a canção foi feita depois que o cd estava pronto", revela o cantor e compositor gaúcho.
Como intérprete, Villeroy vem sendo objeto de aposta de algumas emissoras de rádio com a clássica Felicidade, do conterrâneo Lupicínio Rodrigues. A canção está no álbum em que ele assina, sozinho, oito das 12 faixas, incluindo a bônus, Gramado Suplementar.
Entre as canções que Villeroy acredita ter maior potencial radiofônico estão Recomeço e Um e dois, também de lavra própria. "Ambas estão dento do espírito da arte final do disco", justifica o cantor, compositor de grande sucessos da mineira Ana Carolina. Os dois se tornaram parceiros em Belo Horizonte ne época em que ela fazia shows na noite.
Além de ganhar o nome de batismo de José Antonio Villeroy, o discoé uma referência ao ídolo Carlos Drummond de Andrade, presença marcante na formação do compositor. "E agora você/ Sua tribo cadê/ Onde vai seu amor/ O seu tempo chegou/ Você tem a palavra/ E o que pensa em dizer/ Agora é você", dizem os versos de E agora você? canção síntese assumidamente inspirada no poeta mineiro.
"A humanidade está exatamente na linha do poema da Drummond: José é o homem comum, pode ser tanto o personagem bíblico como o José ghost writer, o José milionário, o José operário ou o José que está na Internet escondido atrás de um codinome. Enfim, esse José é o cara que está na praia, olhando para o mar, esperando ver gaivotas e encontra umas garrafas pet boiando na água. E agora, José? E agora, você? Que atitude nós temos de tomar?”, afirma o cantor. De acordo com ele, o fio condutor do álbum acaba na pergunta-chave, passando por várias inquietações e maneiras de ver o amor e os relacionamentos. “Há um José que perpassa todo o disco”, resume.
COPA
Depois de Porto Alegre, onde estreou o show de lançamento de José, Antonio Villeroy se prepara para levá-lo ao Teatro Rival, no Rio de Janeiro, em 2 de junho. Estão previstos eventos promocionais em lojas até a Copa do Mundo, quando o mercado musical interromperá as atividades. “Depois da Copa, vamos continuar com apresentações no Recife, em Salvador, Vitória e em Belo Horizonte também”, lista. O cantor vem do bem-sucedido Sinal dos tempos, em que interpreta sucessos que ganharam o Brasil, divulgados principalmente por cantoras. Por ter sido o primeiro disco dele com boa distribuição, a cargo da Warner Music, o anterior, lançado no fim de 2006, não lhe trouxe maiores exigências. “A responsabilidade é inerente ao que faço. Ou seja, temos de andar para a frente, temos de ir melhorando. Acho que consegui isso em José, na elaboração da própria composição. Acho que consegui dar um passo à frente ao me tornar mais rigoroso e, dentro desse rigor, ser um pouco mais econômico. Obtive um resultado na relação da forma e do conteúdo, da melodia com a letra”, discursa Villeroy.
O gaúcho está consciente de ter superado trabalhos anteriores, o que se nota, principalmente, em canções como Recomeço e Um e dois, que ele julga sintetizar o avanço de sua linguagem. Isso acabou se refletindo na concepção do disco como um todo. “Acabou ficando um CD mais econômico nos arranjos”, acredita, lembrando que, antes de iniciar o trabalho, estava fazendo o show Além de paraíso, de sonoridade mais pop – com direito a acordeom, guitarra, violão e cavaquinho, com uma parte dedicada ao samba. “Era show para
dançar”, explica. O movimento, observa, seria lançado pela série Cantautor, que ele criou no próprio selo. No entanto, a convite da Biscoito Fino, Villeroy acabou levando José para a gravadora independente carioca.
PERTO DAS NOVIDADES
A jovem cantora Maria Gadú faz participação especial em José, CD de Antonio Villeroy. Promotor de já famoso sarau mensal em sua casa, no Rio de Janeiro, onde trava contatos com artistas, Antonio Villeroy mantém, em seu novo disco, a proximidade com jovens intérpretes. Convidou, por exemplo, a novata Maria Gadú para dividir com ele Recomeço.
"Comecei a compor pensando no disco dela, mas ao mesmo tempo a música falava de uma situação minha. Portanto, enquanto não resolvi a minha situação, não acabei a música. Quando finalmente ficou pronta, o disco dela já estava na rua", revela. “Mas achei que seria justiça trazê-la para cantar comigo em meu disco”, acrescenta.
Teresa Cristina, cujo crescimento como cantora ele diz estar acompanhando, divide com Villeroy o samba-canção A flor que eu te dei, que conta com a participação do gaitista Gabriel Grossi. Já a parceira mais constante, Ana Carolina, comparece discretamente, fazendo efeitos de voz e vocais em Ouro, a densa faixa que abre o disco. produzido em parceria com Torcuato Mariano, José conta com uma milonga no repertório. Verdade seja dita, em leitura que foge propositalmente à origem gaúcha do autor.
Ailton Maggiole - Estado de Minas
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Por um lugar ao sol
A vida de um Ghost Writer não é fácil. Compositor de renome, Antonio Villeroy assina sete canções do disco "Perfil" de Ana Carolina. O álbum vendeu mais de um milhão de cópias e foi o disco mais vendido do Brasil em 2005. O nome de Villeroy, no entanto, permaneceu nas pequenas letras do encarte.
No mesmo ano, ele concorreu ao Prêmio de Melhor Canção em Língua Portuguesa no Grammy Latino pela canção "São Sebastião", presente em seu disco ao vivo de 2004. Mesmo assim, o reconhecimento de público no Brasil não veio.
O fato de viver "à sombra" dos intérpretes de sua música serviu como inspiração para o conceito em torno de "José", seu novo disco. "José é qualquer um. É um personagem observador da história", explicou o músico, em entrevista ao Caderno 2.
"José" traz um Villeroy diferente daquele que assina músicas conhecidas na voz de outros artistas. As cantaroláveis melodias continuam presentes, mas as letras trazem uma linha dramática de clara influencia literária. A música que fecha o disco 'E agora você?', por exemplo, utiliza versos do poema "José", de Drummond, para questionar a humanidade
O próprio músico nao hesita em citar obras como 'Ilíadas', de Homero, e 'Budapeste' (cujo pratagonista, não por acaso, se chama José e é um ghost writer), de Chico Buarque, como fundamentais para o resultado final do disco.
Musicalmente, 'José' passeia entra a Bossa de "A flor que eu te dei" e o pop, mas sem a preocupação exagerada em soar comercial. Se Villeroy não tem a mesma força ou o charme de suas intérpretes habituais, sobra a ele talento e boa produção. A releitura de 'Aqui', gravada por Ana Carolina em 2007 supera em muito a original.
A veia comercial aparece em "Recomeço" na qual divide os vocais com Maria Gadu, para quem também já compôs. O ponto alto, no entanto, vem com uma boa dose de 'dor-de-cotovelo' na excelente regravação de "Felicidade" do Conterraneo Lupicínio Rodrigues.
Na definição do próprio compositor, "José" representa o maior desafio de sua carreira. É um depoimento sincero e autoral de um artista que parece não ter medo de permanecer no Gueto.
A Gazeta.
No mesmo ano, ele concorreu ao Prêmio de Melhor Canção em Língua Portuguesa no Grammy Latino pela canção "São Sebastião", presente em seu disco ao vivo de 2004. Mesmo assim, o reconhecimento de público no Brasil não veio.
O fato de viver "à sombra" dos intérpretes de sua música serviu como inspiração para o conceito em torno de "José", seu novo disco. "José é qualquer um. É um personagem observador da história", explicou o músico, em entrevista ao Caderno 2.
"José" traz um Villeroy diferente daquele que assina músicas conhecidas na voz de outros artistas. As cantaroláveis melodias continuam presentes, mas as letras trazem uma linha dramática de clara influencia literária. A música que fecha o disco 'E agora você?', por exemplo, utiliza versos do poema "José", de Drummond, para questionar a humanidade
O próprio músico nao hesita em citar obras como 'Ilíadas', de Homero, e 'Budapeste' (cujo pratagonista, não por acaso, se chama José e é um ghost writer), de Chico Buarque, como fundamentais para o resultado final do disco.
Musicalmente, 'José' passeia entra a Bossa de "A flor que eu te dei" e o pop, mas sem a preocupação exagerada em soar comercial. Se Villeroy não tem a mesma força ou o charme de suas intérpretes habituais, sobra a ele talento e boa produção. A releitura de 'Aqui', gravada por Ana Carolina em 2007 supera em muito a original.
A veia comercial aparece em "Recomeço" na qual divide os vocais com Maria Gadu, para quem também já compôs. O ponto alto, no entanto, vem com uma boa dose de 'dor-de-cotovelo' na excelente regravação de "Felicidade" do Conterraneo Lupicínio Rodrigues.
Na definição do próprio compositor, "José" representa o maior desafio de sua carreira. É um depoimento sincero e autoral de um artista que parece não ter medo de permanecer no Gueto.
A Gazeta.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
O homem e os sentimentos por trás das letras
Antonio Villeroy é o nome por trás das mais famosas canções de Ana Carolina. “Já tive vozes incríveis cantando minhas letras, mas minha maior intérprete é Ana, com quem tenho uma parceria de 13 anos”, conta o cantor e compositor, que lança seu quinto CD, José, pela Biscoito Fino. “Esse é o meu trabalho mais bem resolvido. Acho que a mudança mais significativa foi meu gosto por cantar. Estava lendo José e seus irmãos, de Thomas Mann, quando comecei a gravar, e vários outros Josés me ocorreram, o José, de Drummond, o José homem comum que se pergunta pra onde ir. Some-se o fato desse ser meu primeiro nome e percebi que por trás do Antonio e do Totonho sempre houve um José a trabalhar na intimidade, compondo e assinando contratos”, define. Em tempo: Totonho – ou seria José? – apresenta sua nova face, produzido por Torcuato Mariano, dia 2 de junho, no Teatro Rival.
Heloisa Tolipan - Colunista JB
Heloisa Tolipan - Colunista JB
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Antonio Villeroy no Sem Censura
Screen: Júlia Jacques
Leda Nagle recebeu a cantora e compositora Ana Carolina, para falar de sua trajetória de sucesso na música brasileira, juntamente com o cantor e compositor gaúcho Antonio Villeroy falando de seu CD "José", que estreou no início de maio.
O compositor Dudu Falcão falou de seu primeiro CD "Dudu Falcão". Gravado no estúdio de Djavan, o álbum traz 6 faixas inéditas e outras 8 músicas já gravadas por parceiros. E, para completar essa mesa musical, a cantora, compositora e pianista Chiara Civello também participou e falou de sua carreira e seu repertório repleto de influências do jazz e do blues.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Antonio Villeroy lança novas canções
Sexto álbum tem participações de Teresa Cristina, Maria Gadu e Gabriel Grossi
Cantor e compositor gaúcho, Antonio Villeroy lança seu sexto trabalho. O álbum José é seu primeiro pela Biscoito Fino e soma participações de Teresa Cristina, Maria Gadu e Gabriel Grossi.
Antonio Villeroy é artesão do pop. Suas criações têm a simplicidade de uma música para se cantarolar e ao mesmo tempo a preocupação de poesia e melodia bem lapidadas. Se o seu nome pode passar despercebido pelo grande público, diversas de suas composições fazem parte do hit parede popular da última década.
Sua crescente lista de intérpretes inclui nomes como Maria Bethânia, Ivan Lins, Moska, Gal Costa, Luiza Possi, Mart'nália e Paula Lima. Mas Villeroy é mais conhecido como autor de sucessos de Ana Carolina como Garganta, Ela é bamba e Rosas. A cantora também faz parte da lista de parceiros de Villeroy que ainda inclui nomes como João Donato, Celso Fonseca, Chico Amaral e o compositor gaúcho Bebeto Alves.
Seu novo trabalho segue, porém, outra vertente. É mais lírico, mostrando outro lado do mesmo artista. Mas ali pode ser reconhecido o hitmaker radiofônico em diversos momentos. As informações e propostas musicais aparecem em bom repertório palatável já desde a primeira faixa, Ouro, criação coletiva por Antonio, Beto Alves, Jorge Mautner e Nelson Coelho de Castro que traz discreto vocal de Ana Carolina.
Ao longo de um disco quase todo composto sozinho, Villeroy assina parceria com Ana Carolina em Aqui, música que tem nítida digital da cantora. Além da safra recente de inéditas, Villeroy mostra releitura para Felicidade, do conterrâneo Lupicinio Rodrigues. Na delicada bossa A flor que eu te dei convida a voz doce de Teresa Cristina e a gaita de Gabriel Grossi. Já a marcante voz de Maria Gadú divide com o compositor a interpretação de Recomeço. A música havia sido escrita para o disco de Gadu, mas como não estava pronta a tempo ficou para esse José de Antonio.
O título do CD conversa com o poema de Drummond cna música E agora você?, que fecha o trabalho. Mas, depois dessa, Villeroy ainda oferece como bônus a deliciosa Gramado suplementar, em que destaca seu diálogo com o pandeiro de Marcos Suzano. Citando uma milonga em levada que remete ao carimbó, Velas pra todos os santos é irresistível obra-prima ao lado de uma boa coleção de músicas que reafirma o talento do artista.
Villeroy tem o nobre dom de usar a simplicidade sem abrir mão da qualidade. Mas em José não busca um sucesso blockbuster, seu caminho mostra uma música criada com muito cuidado e idéias. Pode ser surpresa para quem conhece seu nome apenas pelos bons hits das rádios, mas essa nobre marca já faz parte da história do artista.
Por Beto Feitosa
Cantor e compositor gaúcho, Antonio Villeroy lança seu sexto trabalho. O álbum José é seu primeiro pela Biscoito Fino e soma participações de Teresa Cristina, Maria Gadu e Gabriel Grossi.
Antonio Villeroy é artesão do pop. Suas criações têm a simplicidade de uma música para se cantarolar e ao mesmo tempo a preocupação de poesia e melodia bem lapidadas. Se o seu nome pode passar despercebido pelo grande público, diversas de suas composições fazem parte do hit parede popular da última década.
Sua crescente lista de intérpretes inclui nomes como Maria Bethânia, Ivan Lins, Moska, Gal Costa, Luiza Possi, Mart'nália e Paula Lima. Mas Villeroy é mais conhecido como autor de sucessos de Ana Carolina como Garganta, Ela é bamba e Rosas. A cantora também faz parte da lista de parceiros de Villeroy que ainda inclui nomes como João Donato, Celso Fonseca, Chico Amaral e o compositor gaúcho Bebeto Alves.
Seu novo trabalho segue, porém, outra vertente. É mais lírico, mostrando outro lado do mesmo artista. Mas ali pode ser reconhecido o hitmaker radiofônico em diversos momentos. As informações e propostas musicais aparecem em bom repertório palatável já desde a primeira faixa, Ouro, criação coletiva por Antonio, Beto Alves, Jorge Mautner e Nelson Coelho de Castro que traz discreto vocal de Ana Carolina.
Ao longo de um disco quase todo composto sozinho, Villeroy assina parceria com Ana Carolina em Aqui, música que tem nítida digital da cantora. Além da safra recente de inéditas, Villeroy mostra releitura para Felicidade, do conterrâneo Lupicinio Rodrigues. Na delicada bossa A flor que eu te dei convida a voz doce de Teresa Cristina e a gaita de Gabriel Grossi. Já a marcante voz de Maria Gadú divide com o compositor a interpretação de Recomeço. A música havia sido escrita para o disco de Gadu, mas como não estava pronta a tempo ficou para esse José de Antonio.
O título do CD conversa com o poema de Drummond cna música E agora você?, que fecha o trabalho. Mas, depois dessa, Villeroy ainda oferece como bônus a deliciosa Gramado suplementar, em que destaca seu diálogo com o pandeiro de Marcos Suzano. Citando uma milonga em levada que remete ao carimbó, Velas pra todos os santos é irresistível obra-prima ao lado de uma boa coleção de músicas que reafirma o talento do artista.
Villeroy tem o nobre dom de usar a simplicidade sem abrir mão da qualidade. Mas em José não busca um sucesso blockbuster, seu caminho mostra uma música criada com muito cuidado e idéias. Pode ser surpresa para quem conhece seu nome apenas pelos bons hits das rádios, mas essa nobre marca já faz parte da história do artista.
Por Beto Feitosa
segunda-feira, 10 de maio de 2010
3 perguntas para Antonio Villeroy
- Você iria lançar o cd pelo seu selo, Pic Music?
Criei o selo pra lançar coisas que acho legais, artistas em que acredito. É mais pela importancia de se ter o disco. O meu CD está saindo pela Biscoito Fino porque eles se interessaram depois de ouvir algumas músicas no MySpace. Agora vou entrar num negócio de fazer muito mais shows do que antes.
- O que o inspirou o tom melancólico de boa parte das músicas de José?
Foi natural. É um pouco por morar numa cidade tão linda e com tanta violencia. Eu morava na Gávea, perto da Rocinha, e era tiroteio (imita o som de tiros) o tempo todo. Agora moro no Leblon e também já ouvi tiros. Há uma sensação de limite.
- Como é ser amigo virtual de João Gilberto?
Ele me pede conselhos. Cheguei a mandar uma oito músicas para ele e ele respondeu: "estou aqui me deliciando com as músicas". Isso pra mim foi um prêmio! (ri)
(Zero Hora)
José em pessoa
Antonio Villeroy já se chamou Totonho – e, em breve, poderá ganhar um novo codinome. José é o título do CD que o cantor e compositor apresentou em primeira mão aos gaúchos, no Theatro São Pedro.
José é fiel a algumas das principais diretrizes que orientaram as três décadas de trajetória de Villeroy – o cuidado com harmonias e melodias, a atenção às influências da bossa e do tango, o leve toque regional aqui e ali, os versos pessoais e metafóricos. Lançado pela gravadora Biscoito Fino, o álbum traz uma releitura ousada de Felicidade (de Lupicinio Rodrigues) e reúne convidados de luxo, como o violoncelista Jaques Morelenbaum, o violinista Nicolas Krassik e as cantoras Maria Gadú (em Recomeço) e Teresa Cristina (em A Flor que eu te Dei). A parceira Ana Carolina, que fez sucesso gravando canções assinadas por Villeroy – como Garganta e Que Se Danem os Nós –, aparece discretamente nos vocais de apoio de Ouro.
– Muita gente me viu associado à Ana, ela gravou 25 músicas minhas. Agora procurei me afastar um pouco. Tive que fazer uma reacomodação do meu personagem – diz, rindo, o cantor, por telefone, do Rio. – O compositor às vezes passa por ghost writer, o nome está no disco para quem quiser ler.
A ação nos bastidores, por sinal, é uma das explicações do título José – uma associação com o personagem José Costa, também um ghost writer, no livro Budapeste, de Chico Buarque.
– José pode ser um personagem de cada uma das músicas. Pode ser o José do Drummond, o José bíblico ou o ghost writer do Budapeste. E José Antonio é meu nome, é o meu ghost writer – brinca Villeroy.
José é fiel a algumas das principais diretrizes que orientaram as três décadas de trajetória de Villeroy – o cuidado com harmonias e melodias, a atenção às influências da bossa e do tango, o leve toque regional aqui e ali, os versos pessoais e metafóricos. Lançado pela gravadora Biscoito Fino, o álbum traz uma releitura ousada de Felicidade (de Lupicinio Rodrigues) e reúne convidados de luxo, como o violoncelista Jaques Morelenbaum, o violinista Nicolas Krassik e as cantoras Maria Gadú (em Recomeço) e Teresa Cristina (em A Flor que eu te Dei). A parceira Ana Carolina, que fez sucesso gravando canções assinadas por Villeroy – como Garganta e Que Se Danem os Nós –, aparece discretamente nos vocais de apoio de Ouro.
– Muita gente me viu associado à Ana, ela gravou 25 músicas minhas. Agora procurei me afastar um pouco. Tive que fazer uma reacomodação do meu personagem – diz, rindo, o cantor, por telefone, do Rio. – O compositor às vezes passa por ghost writer, o nome está no disco para quem quiser ler.
A ação nos bastidores, por sinal, é uma das explicações do título José – uma associação com o personagem José Costa, também um ghost writer, no livro Budapeste, de Chico Buarque.
– José pode ser um personagem de cada uma das músicas. Pode ser o José do Drummond, o José bíblico ou o ghost writer do Budapeste. E José Antonio é meu nome, é o meu ghost writer – brinca Villeroy.
LUÍS BISSIGO (Zero Hora)
sexta-feira, 7 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Blip.Fm
A Biscoito Fino disponibilizou no Blip.FM as faixas UM E DOIS e AQUI do novo cd de Antonio Villeroy: JOSÉ.
Ficou curioso? É só clicar!
terça-feira, 4 de maio de 2010
Agora, José
O bom filho a casa retorna. É em Porto Alegre que o cantor e compositor Antonio Villeroy estreou a turnê de lançamento do seu novo álbum, José (Biscoito Fino). O espetáculo teve duas apresentações no Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/nº;), no sábado, às 21h, e no domingo, às 18h.
Muito conhecido como Totonho, adotou Antônio para o nome artístico, no final de 2006, em função da carreira voltada ao mercado internacional. Mas de batismo, o gaúcho de São Gabriel é José Antônio Franco Villeroy. Se o título do CD é uma alusão ao seu próprio nome? “Também, mas não só isso. José, o homem comum, é o Zé da Silva.” O compositor acrescenta remetendo à ideia do José bíblico, não o carpinteiro, mas o filho de Jacó, que foi vendido como escravo pelos irmãos.
A décima primeira faixa do trabalho se chama E agora você?, que, segundo Villeroy, é uma alusão ao José do poema de Drummond. “A humanidade chegou em uma encruzilhada, a um ponto de saturação de tudo. A capa do disco é bem clara, e esse branco é a página em branco do poeta, do escritor, mas não um branco de ausência, mas um branco de saturação. Desse excesso de tudo, sabe? O José é o cara que está sentado na areia da praia querendo ver gaivotas e enxerga garrafas pet.”
Além de E agora você? abrindo o show, estarão no repertório as outras inéditas Ouro, Recomeço, Odisseia, Um e dois, Felicidade, Aqui, Quem eu quero bem, A flor que eu te dei, Velas pra todos os santos, El guión e Gramado suplementar. Podem completar o roteiro os hits Amores possíveis, São Sebastião, Una loca tempestad e Pra rua me levar. “Ainda devem rolar outras músicas num set só de voz e violão que ainda não decidi, ou seja, surpresas podem rolar, como Além do Paraíso e Da Laia do Lama”, diz o cantor.
O disco tem participações especiais. Em A flor que eu te dei, Teresa Cristina canta e Gabriel Rossi toca harmônica. “A Ana Carolina faz um backing vocal de luxo em Ouro (parceria minha com Jorge Mautner, Nelson Coelho de Castro e Bebeto Alves), como a Marisa Monte faz para o Carlinhos Brown”, compara ele. O gaúcho Gelson Oliveira empresta o mesmo efeito à faixa-bônus Gramado suplementar.
Por fim, Recomeço teve a voz gravada juntamente com Maria Gadú. Essa canção foi encomendada pela intérprete e compositora, era para ter entrado em seu álbum. “Comecei em dezembro de 2008 e fui acabar em maio de 2009. Só quando resolvi minha separação é que terminei, tive uma turnê na Europa nesse meio tempo, e o disco dela já estava na rua. A música estava pronta, mas a cada momento a letra mudava. Na hora de fazer o meu disco, achei que era justo chamá-la para cantar.”
Já Felicidade é o mesmo clássico de Lupicínio Rodrigues, mas com arranjo novo. Villeroy tem uma relação afetiva com ela: “Foi uma das primeiras canções que ouvi. Muito caminhei por Porto Alegre, da Cristóvão Colombo até a Venâncio Aires (onde eu morava), e essa coisa do ‘Mas como é que agente voa quando começa a pensar’. E recentemente começou a reaparecer para mim, e acho que isso tem um pouco a ver com o José, do homem comum que tem uma casinha lá longe”.
Antônio Villeroy (violões e voz )estará acompanhado de Alessandro Kramer - Bebê (piano e acordeão), Eduardo Neves (sax e flauta), Daniel Santiago (guitarra), SérgioBrandão (baixo), Marcos Suzano (percussão) e Kiko Freitas (bateria). Sobre a banda, o cantor diz: “Eis aqui alguns dos melhores músicos brasileiros. Tipo all stars mesmo.”
Foi realmente uma opção dele começar a turnê pela Capital gaúcha: “Sim, porque merece, comecei tudo aí. É legal voltar e estrear em casa”. Totonho passou boa parte da vida em Porto Alegre, aqui gravou seu pioneiro CD e também o primeiro DVD.
Cafezinho
Dia 29 de abril, Antonio Villeroy foi o convidado do Programa CAFÉZINHO da Rádio Pop Rock às 12:30h.
Entrevista na Rádio Gaucha AM
No dia 29 de abril às 16h rolou uma entrevista do Antonio na Rádio Gaucha AM, no programa do Ruy Carlos Osterman, com direito à apresentação de músicas do novo cd: JOSÉ.
Áudio disponível aqui http://bit.ly/atIguI
Beijones.
Áudio disponível aqui http://bit.ly/atIguI
Beijones.
El Guion
Em 2009, aconteceu o projeto Bratuques, da gravadora Delira Música, que tinha como tema central a diversidade dos ritmos brasileiros. O percussionista Marco Lobo recebeu convidados como Jorge Vecillo, Milton Nascimento, Maria Gadu, Antonio Villeroy e muitos outros.
Confira aqui a apresentação da música El Guion, que estará em José, novo disco de Villeroy.
Confira aqui a apresentação da música El Guion, que estará em José, novo disco de Villeroy.
Show de Márcio Faraco contará com a participação especial de Antonio Villeroy
Dia 27 de abril às 19:00 h, acontecerá, na Modern Sound, o show de lançamento do CD "Um Rio" de Márcio Faraco, que faz parte da Série Cantautor do selo PIC MUSIC.
Márcio Faraco mora há 20 anos em Paris, onde desenvolveu sua carreira artística. Tem quatro discos lançados com distribuição em todos os continentes. O seu primeiro disco, "Ciranda", contou com a participação de Chico Buarque. "Um Rio" foi abrilhantado pela voz Milton Nascimento que fez um duo com Márcio na música "cidade miniatura" que, no show, contará com a participação de Antonio Villeroy.
Essa é uma grande oportunidade de conhecer o trabalho do compositor que será acompanhado por Daniel Santiago, um dos melhores violonistas brasileiros.
Entrada Franca
Rua Barata Ribeiro, 502 - Copacabana / Rio de Janeiro
Telefone: (21) 2548-5005
Rua Barata Ribeiro, 502 - Copacabana / Rio de Janeiro
Telefone: (21) 2548-5005
Making Of - A flor que eu te dei
Trecho dos bastidores da gravação do novo CD de Antonio Villeroy.
Clique aqui e assista o video, com o samba canção "A Flor que eu te dei" que conta com a participação especial de Teresa Cristina.
Clique aqui e assista o video, com o samba canção "A Flor que eu te dei" que conta com a participação especial de Teresa Cristina.
ANTONIO, JOSÉ, LUPICINIO
O cantor e compositor ANTONIO VILLEROY vai lançar seu novo disco com dois shows no Theatro São Pedro, nos dias 1º e 2 demaio. As apresentações marcam a estreia da turnê nacional de lançamentode seu novo álbum.
– Vai ser legal começar por Porto Alegre, afinal foi aí que muitas coisas começaram pra mim: o début da carreira, o primeiro disco, o DVD ao vivo, enfim, muitas coisas importantes – comentou Villeroy para a Contracapa.
Autor de alguns dos maiores sucessos da MPB atual, o gabrielense radicado no Rio contou com colaborações de luxo em seu primeiro trabalho lançado pela gravadora Biscoito Fino – entre elas, do violoncelista Jaques Morelenbaum, do percussionista Marcos Suzano, do violinista Nicolas Krassik e do gaitista Gabriel Grossi, além dos backing vocals de Ana Carolina na música Ouro e as participações de Maria Gadú e Teresa Cristina, fazendo duo com Villeroy em Recomeço e A Flor que Eu te Dei, respectivamente.
Entre as faixas do novo disco, o músico regravou o clássico Felicidade, de Lupicinio Rodrigues:
– Nessa versão modifiquei a harmonia, criei uma parte melódica especial, e o Edu Neves fez um arranjo vintage de sopros, meio anos 1950, que ficou muito bacana.
Ficou curioso? Então passa lá no BlogerLerina – www.zerohora.com/blogerlerina – pra escutar com exclusividade como ficou a Felicidade de Antonio Villeroy.
Fonte: Jornal Zero Hora
Antonio na MPB FM
A versão de Antonio Villeroy, para a música Felicidade, de Lupicínio Rodrigues está tocando na Mpb Fm, rádio carioca. A galera que mora fora do Rio pode ouvir pelo site da rádio. Cariocas ou não, sigam os seguintes passos, peçam a música e ajudem-nos a chegar no topo das mais tocadas!
1- Clique aqui;
2- Informe seus dados;
3- Selecione a opção Pedido de música;
4- Digite Felicidade - Antonio Villeroy
Beijones!
Nos bastidores do novo trabalho de Totonho Villeroy
Quem acompanha o Totonho Villeroy pelo Facebook fica por dentro de tudo que ele anda produzindo, onde seus shows vãoacontecer e todo o “diário de bordo” que ele publica por lá. E como rola uma ansiedade pra ver o resultado do trabalho, resolvemos pegar um trechinho dos bastidores das gravações do novo disco dele (que já já sai do forno aqui da Biscoito) e apresentar pra vocês! Vejam o que ele disse no dia da gravação da faixa “Recomeço”, que tem a participação especial da Maria Gadú:
“Maria Gadú fez um duo comigo em Recomeço. Arrasou. Adoro a Gadú,além de cantar pacas ela tem um astral muito bom, leve, cooperativo,tudo é reta, tudo funciona.
Comecei a fazer essa música pra ela, pra entrar no seu primeiro disco,mas só acabei a letra bem depois. No fim das contas ficou pra mim, promeu disco. Com Gadú participando ficou bom demais e fez jus à gênese damúsica que foi, em parte, inspirado nela.”
Fonte: http://scup.it/1u7
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